Chove
Um silêncio
um abrigo onde se esconder
quando estiver se afogando
num sobe-desce do céu
numa asfixia cortante
dilapidando a alma
Abra a janela
o poeta foge da metáfora
os navegantes despedem-se da memória
E quando realmente conseguir olhar pela janela
a alma fica gemendo
porque chove torrencialmente a aqui dentro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário