sábado, 18 de abril de 2009

FALENAS

Gotas negras caem como temporal...
Há um movimento que canta, cantos do reflexo do rio
Quando estamos no nosso tempo, podemos observar...
Vértice do silêncio a fremir, assim o sonho não morre...
Ouço seu canto na interseção do meu canto... mas as flores frágeis ainda estão fechadas, aguardando um adjetivo para florir sua substância..
Poliédrico vôo, tudo o que toco permanece nesses limites...
Gotas aéreas de um espírito voante caem no meu canto... vôo baixo, rasante... vôo de pensamentos...
Cantam clareando o canto...
Um único canto soma o universo num cântico de silêncio atento...
Um canto de asas voantes...

Nazareth Queiroz
15/04/2009.




Um comentário:

Clauber Ramos disse...

O título realmente tirou nossas vendas, nos deu um caminho e nos permitiu comtemplar tão lindas falenas, me lembrou da canção do Flavio Venturini: Criaturas da noite,tudo a ver.